O Pança já participou de várias edições do programa Acústico 89 e também do show que fizemos alguns anos atrás.
Seria uma injustiça deixa-lo de fora. Ele era um dos artistas que já sabia que eu estava planejando esse disco há tempos e ele também já sabia que seria convidado. Mas vc acha que ele se preocupou em compor alguma coisa? Rs. Pois é... E agora? Te vira, você tem um mês para compor uma música!
Segundo ele, não há o que falar da letra, pois ela não brotou da sua mente, mas sim, floresceu no seu coração quando se encontrou com uma melodia que vinha trabalhando há algumas semanas.
O artista confessa que fez de tudo para que o Tico e o Teco produzissem algo bacana... Mas não veio.
“Talvez o stress e a correria do dia a dia, ou ainda, a (provável) confirmação de que eu não nasci pra compor, e sim cantar”.
Ligo por Ney e desabafo:
“Não sai! Não adianta que não vem nada que eu possa afirmar que seja uma letra de uma canção. Preciso de ajuda”.
Ele, certeiro como o pulo de um gato fala:
“Liga pro Peter! Ele tem muitas letras boas, e são de São Bento, coisa e tal...”.
Perfeito! Na tampa.
Achar um bom letrista que compartilhasse com meus pensamentos e crença, seria no mínimo: difícil.
Mas quando o Ney lembrou do Peter, eu, na hora: “Claro, o Peter! Não poderia ser melhor”.
Depois do telefone, trocamos alguns e-mails: eu, tentando colocar o que eu gostaria de cantar, ele, tentando me entender e mandando algumas letras; algumas recém nascidas; outras com certa idade, mas de uma sutileza... (ainda quero gravar “Sobre o Gelo” hein?!).
Até que, depois de uma molhada manhã chega um e-mail dizendo:
“Essa fiz agorinha, nem melodia tem, mas precisa de ajustes.”
Putz! Eu quase enlouqueço tentando compor uns versinhos e o cara escreve com a mesma facilidade que se faz uma lista de compra pro supermercado, ou se preenche o valor por extenso em uma folha de cheques...
Cada vez mais me convenço: sem inspiração = sem música.
Aí marcamos uma noite para fazermos os ínfimos ajustes e, pronto. Basta definir arranjos e gravar.
Com as sábias notas do violino do Maicon e as sopradas harmoniosas da gaita do Felipe, meus simplíssimos violões nem precisaram de muito ajuste.
Estúdio, gravação... É uma escola. Muito bom.
Mas, mal vejo a hora de tocar “Nos braços do Amor” ao vivo, a cores e ao lado destes mestres da música.
Espero que vocês gostem.” Relata o cantor Pança.
Seria uma injustiça deixa-lo de fora. Ele era um dos artistas que já sabia que eu estava planejando esse disco há tempos e ele também já sabia que seria convidado. Mas vc acha que ele se preocupou em compor alguma coisa? Rs. Pois é... E agora? Te vira, você tem um mês para compor uma música!
Segundo ele, não há o que falar da letra, pois ela não brotou da sua mente, mas sim, floresceu no seu coração quando se encontrou com uma melodia que vinha trabalhando há algumas semanas.
O artista confessa que fez de tudo para que o Tico e o Teco produzissem algo bacana... Mas não veio.
“Talvez o stress e a correria do dia a dia, ou ainda, a (provável) confirmação de que eu não nasci pra compor, e sim cantar”.
Ligo por Ney e desabafo:
“Não sai! Não adianta que não vem nada que eu possa afirmar que seja uma letra de uma canção. Preciso de ajuda”.
Ele, certeiro como o pulo de um gato fala:
“Liga pro Peter! Ele tem muitas letras boas, e são de São Bento, coisa e tal...”.
Perfeito! Na tampa.
Achar um bom letrista que compartilhasse com meus pensamentos e crença, seria no mínimo: difícil.
Mas quando o Ney lembrou do Peter, eu, na hora: “Claro, o Peter! Não poderia ser melhor”.
Depois do telefone, trocamos alguns e-mails: eu, tentando colocar o que eu gostaria de cantar, ele, tentando me entender e mandando algumas letras; algumas recém nascidas; outras com certa idade, mas de uma sutileza... (ainda quero gravar “Sobre o Gelo” hein?!).
Até que, depois de uma molhada manhã chega um e-mail dizendo:
“Essa fiz agorinha, nem melodia tem, mas precisa de ajustes.”
Putz! Eu quase enlouqueço tentando compor uns versinhos e o cara escreve com a mesma facilidade que se faz uma lista de compra pro supermercado, ou se preenche o valor por extenso em uma folha de cheques...
Cada vez mais me convenço: sem inspiração = sem música.
Aí marcamos uma noite para fazermos os ínfimos ajustes e, pronto. Basta definir arranjos e gravar.
Com as sábias notas do violino do Maicon e as sopradas harmoniosas da gaita do Felipe, meus simplíssimos violões nem precisaram de muito ajuste.
Estúdio, gravação... É uma escola. Muito bom.
Mas, mal vejo a hora de tocar “Nos braços do Amor” ao vivo, a cores e ao lado destes mestres da música.
Espero que vocês gostem.” Relata o cantor Pança.
4 comentários:
...cara!!! esta mistura deve ter ficado perfeita! Pança + Peti. Fiquem ligados pra não perder mais esta do CD Acúsitco 89.
Abraços pra vcs meus amigos Pança e Peti.
Caramba, que história, hein? Bacana!
RAFA, UMA COISA É CERTA, A COISA CERTA NÃO EXISTE!!! RSSSSS... ABRAÇO MEU GALO, E O MUSICO NÃO SE FAZ SÓ PORQUE SABE COMPOR, MAS SIM PELO SEU CARATER, SUA HUMILDADE E FAZER UM ACORDE SEM TER MEDO DE ERRAR, E ISSO TU TENS DE SOBRA, ABRAÇO E CONTE COMIGO SEMPRE MEU GRANDE AMIGO!!!
É pessoal, por traz de uma música existem inúmeras histórias...e vem mais histórias por aí...Aguardem!
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